Pouco trabalho

A cidade do Rio de Janeiro recebe o maior evento esportivo do planeta e expõe um de seus principais problemas – a mobilidade urbana. E taxistas profissionais, acostumados com a cidade, estão sendo subaproveitados em um momento crucial.


É notória a deficiência observada nos transportes públicos cariocas. Principalmente durante a madrugada. E de nada adiantam as medidas promovidas pela Prefeitura na tentativa de minimizar a confusão instalada durante altas horas.


O episódio do taxista que teve o carro rebocado porque atendeu a uma passageira levando-a até a residência dela mostra incoerência. Um táxi é um serviço destinado a conduzir pessoas de modo pontual. Inibir a atividade é prejudicar a mobilidade urbana.


Em relação aos Jogos Rio 2016, é sabido que competições de esportes como vôlei ou Tênis podem se estender por horas a fio. O limite imposto pelo Metrô do Rio, que só atende passageiros até uma hora da madrugada, está comprovado que é insuficiente.


É correto que o Metrô precisa de manutenção. Mas tal fato deveria ser previsto pelos organizadores dos jogos. E os taxistas poderiam ser acionados para mais uma vez contribuir com a cidade.


A Prefeitura poderia utilizar mais os serviços dos taxistas cariocas. Aliás, o projeto de Código Disciplinar sinalizava para esta colaboração. O prefeito Eduardo Paes, em uma de suas reuniões com os taxistas, chegou a cogitar a possibilidade de transformar os taxistas em “olhos da cidade”. Ele pensava em criar um sistema de comunicação com a categoria capaz de informá-lo sobre os problemas das ruas cariocas.


Ficou só na ideia. Muitos são os projetos que não passam da fase das ideias, principalmente no que se refere ao taxista.


As limitações criadas para o exercício do trabalho do taxista são tão grandes que a categoria chega a perder dinheiro quando os grandes eventos são realizados no Rio. Alguns taxistas alegam que conseguem arrecadar mais com o trabalho em dias comuns do que nestes momentos olímpicos, com a cidade repleta de turistas.


Enfim, algumas das promessas dos gestores municipais aos taxistas começam a sair da fase das ideias. A redistribuição de autorizações de táxi são um exemplo. Poucomais de quatro centenas de taxistas deixam de pagar diárias.


É um número bom. Afinal, o taxista precisa estar centrado em seu serviço. Estes contemplados poderão reduzir a jornada de trabalho e oferecere melhor serviço à população, que está bsstante exigente com a categoria.

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