A Operação Lei Seca completou cinco anos. E dela participam os taxistas. A lembrança do deputado Carlos Alberto em indicar a categoria como fundamental para a execução de uma lei que tem como objetivo salvar vidas é bastante significativa para a valorização da profissão, que nos últimos dias vem sendo sacrificada.
Costuma-se dizer que o taxista é o primeiro a criar a imagem da cidade. Muitos cidadãos de fora do Rio chegam diariamente. Seja por motivo profissional ou simplesmente lazer. O táxi ainda atende a população local, seja por motivo profissional ou para atender a mobilidade urbana.
O serviço de táxi é importante para a população. O fato negativo é a tentativa de utilização de seus profissionais por parte de pessoas cujos objetivos são diferentes daquele para o qual é voltado o táxi.
Estamos em ano eleitoral. É justo aos políticos, principalmente aqueles ligados à categoria, divulgar seus trabalhos e intenções político-eleitorais. O problema se dá quando esta situação extrapola os limites do aceitável, principalmente quando a intenção é denegrir a categoria com o objetivo de implantar outros serviços concorrentes.
Por incrível que pareça, há defensores de serviços ilegais, como o transporte de passageiros por carros e motoristas sem autorização municipal para tal. Concorrência desleal. Aquele taxista que leva o passageiro que não pode dirigir por estar alcoolizado paga taxas e impostos regularmente e é fiscalizado sem piedade pelo Poder Público. Não precisamos dizer mais nada. Os táxis fantasmas e piratas prejudicam não só a categoria, como também a sociedade, de um modo geral. Precisam ser retirados de circulação.
Esta discussão progride para a definição de quem pode ou não exercer a atividade de taxista. Nos últimos 14 meses, muito se discutiu sobre a inclusão de motoristas na praça, principalmente na capital fluminense. A ameaça de licitação deixava no ar quem poderia ser motorista de táxi. Um profissional autônomo formado e falador de várias línguas, ou uma empresa capaz de contratar motoristas. Enfim, muitas dúvidas surgiam. A praça estava apreensiva. Os taxistas atuais poderiam perder suas permissões. No final, tudo foi resolvido da melhor maneira.
Sempre fomos contrários a ideia de que o táxi deveria ser licitado. As características a atividade são muito específicas. O taxista tem uma relação pessoal com a sociedade em que vive. A ponto de participar de campanhas sociais, como a Operação Lei Seca, entre outras. É preciso tratar a categoria de modo diferenciado. E isso ficou claro com a decisão da presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
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