Bandidos agindo contra a classe

Nós últimos meses, cresceu, assustadoramente, o número de assaltos e assassinatos de taxistas em São Paulo. A morte de José Alves de Oliveira, enforcado com uma mangueira de gás, em 25 de fevereiro, em Diadema, região do ABC, engrossa a lista de criminalidade contra a categoria. Duas mulheres são suspeitas de cometer o crime. Até um delegado de polícia da cidade foi vítima dos bandidos. Ele foi abordado e alvejado com vários tiros ao chegar em casa com sua Mitsubishi.   

Somente nos dois primeiros meses do ano, mais de 13 taxistas foram assassinados durante tentativa de assalto.  A maioria dos crimes ocorreu zona sul e foi praticado por ocupantes de motos. Esses trabalhadores se tornaram alvos fáceis para os criminosos, porque transportam pessoas de todas as classes sociais, andam sozinhos e com dinheiro no bolso.

Em alguns casos o taxista nem registra o Boletim de Ocorrência devido à demora de atendimento na delegacia. Esses trabalhadores se tornaram alvos fáceis para os criminosos, porque transportam pessoas de todas as classes sociais, andam sozinhos e sempre com algum dinheiro no bolso. Os bandidos estão desafiando até mesmo a força policial. Em algumas situações, os meliantes levam vantagem e conseguem fugir sem ferimentos para cometer outros crimes.

Com medo de morrer nas mãos de criminosos, muitos taxistas estão abandonando a profissão.  Segundo eles, falta segurança, sobretudo à noite. Para exigir das autoridades o cumprimento de medidas de combate à violência contra a categoria, nas últimas semanas os permissionários fizeram manifestações em vários pontos da cidade.

A insegurança e o medo acompanham diariamente esses profissionais durante seu expediente nas ruas da cidade.  
A cada corrida, um novo caminho e o rumo ao desconhecido.