A notícia de que o DTP passou a cobrar mais de R$ 9 mil por cada transferência de alvará nos faz refletir sobre o quanto somos açoitados com taxas. Em uma época de economia em crise a arrecadação municipal precisa imaginar o quanto uma despesa desse porte trará de problemas para a vida dos taxistas, que já estão há tanto tempo pagando para trabalhar com tarifas defasadas.
Pensando apenas em engordar os cofres públicos, a administração municipal do PT faz com que os trabalhadores penem para conseguir um direito previsto em lei, que é a transferência de alvará. Além disso, com a cobrança da taxa para todas as categorias baseada no valor da outorga da categoria Táxi Preto, a Prefeitura deixa subentendido que o alvará pode ser comercializado, algo que é contra a lei.
O trabalho burocrático desempenhado no DTP também não é justificativa para um aumento tão substancial da taxa de transferência de alvará. Afinal, os funcionários do órgão recebem seus salários da administração pública, e não necessitam fazer nada além do que suas funções normais para dar deferimento ou não a uma transferência.
O que se nota é uma corrida para conseguir arrecadar mais e mais às custas do trabalhador. Infelizmente não é apenas no DTP que casos assim acontecem: somos açoitados por todas as esferas de poder, órgãos públicos e privados e onde mais seja possível. Onde vamos parar?
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