Domingo, dia 17 de abril, foi o dia que o Brasil parou para acompanhar a votação do prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Roussef. Em todas as capitais e em várias outras cidades aconteceram manifestações, contra e a favor do afastamento, e comemorações como em uma final de Copa do Mundo quando os deputados decidiram enviar o processo para o Senado.
Já na capital paulista um momento importante para os taxistas também se aproxima: a votação de um projeto de lei, de autoria do vereador Police Neto, que trata do compartilhamento do viário urbano. Entre outras coisas, o PL pretende permitir que aplicativos como o Uber operem em nossa cidade, ignorando a Lei Federal 12.468, que assegura que o transporte individual remunerado de passageiros é exclusivo dos taxistas legalizados nos municípios brasileiros.
Esses dois acontecimentos mostram o quando a política interfere diretamente em nossas vidas. Por mais que as pessoas afirmem não gostar de política ou não se envolver, leis e decisões podem mudar o rumo de um país, como é o caso do impeachment da presidenta Dilma, ou o destino de uma categoria inteira de trabalhadores, como os taxistas da cidade de São Paulo.
O PL que está sendo discutido na Câmara e seguirá para votação em 27 de abril ainda pode ser modificado por substitutivos, enviados pela própria administração pública. Por isso, é necessário pressão dos taxistas e apoio dos vereadores para que essa questão não vire uma lei que exponha ao risco milhares de trabalhadores e suas famílias, que terão que conviver com uma concorrência desleal e predatória.
Chegou a hora de se envolver. Se você é a favor ou contra o impeachment, demonstre sua opinião com respeito. Se você entende que o PL que pretende liberar o Uber e outros apps irá prejudicar os taxistas, diga isso também. Não há como ficar em cima do muro esperando por decisões que podem prejudicar o país e os taxistas.
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