Mulheres do Brasil e do mundo

O mundo evoluiu, e as mulheres têm se destacado em várias áreas. Fazemos parte da geração que presenciou a eleição da primeira presidenta em nosso país, um marco histórico. Porém, ainda há um longo caminho em busca da igualdade de gêneros, e devemos lembrar que o dia das mulheres, mais do que uma data comercial, foi criado como um protesto contra a opressão feminina.


Mesmo inconscientemente, as homenagens recebidas pelas mulheres em comemoração ao seu dia remetem a um estereótipo machista. Não vamos ser radicais e fazer uma campanha para que todas recusem flores ou perfumes de presente, mas devemos lembrar que a gentileza deve fazer parte do dia-a-dia, e não precisa de uma data para acontecer.


O dia das mulheres deve ser lembrado como uma data de luta. Luta por igualdade social, política e no mercado de trabalho. Luta contra preconceitos e contra os vários tipos de violência, como a sexual, psicológica e financeira. É preciso criar a consciência coletiva de que os trabalhos domésticos não são “coisas de mulher”, e sim obrigações que devem ser compartilhadas dentro de um lar. As mulheres são belas e delicadas, mas, principalmente, decididas e lutadoras.


Embora existam conquistas e avanços para comemorar, muitas coisas ainda precisam mudar para que o 8 de março seja, exclusivamente, um dia de celebração. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica, pelo menos 15 mulheres são mortas por dia no Brasil, vítimas de companheiros ou ex-companheiros.


Pelo mundo, temos inúmeros exemplos de mulheres oprimidas, seja por tradições ou crenças religiosas. Na Somália, 98% das mulheres e meninas sofrem mutilação genital. No Irã, as mulheres são proibidas de freqüentar mais de 80 cursos universitários, como engenharia, ciências da computação e literatura inglesa.


Na Arábia Saudita, as mulheres são obrigadas a ter um guardião masculino, que é responsável por decidir se elas podem trabalhar, viajar ou até mesmo receber tratamento médico. Elas também não podem dirigir porque, segundo os conservadores religiosos, guiar um carro danificaria os ovários femininos.


No Afeganistão, 75% das mulheres são obrigadas a se casar contra a vontade. No Sudão, uma mulher só pode ser passageira de um carro acompanhada de um membro masculino de sua família, e são açoitadas se usarem calças. Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, as mulheres só podem pegar um táxi se a motorista for outra mulher. E as taxistas só podem atender passageiras.

 

Estes são alguns dos desafios das 3,5 bilhões de mulheres no mundo atual. As mudanças só acontecerão quando o acesso à informação e à educação chegar aos mais longínquos lugares. Apesar das diferenças culturais, todas as mulheres do mundo querem liberdade, respeito, carinho e uma vida digna.

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