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Operadoras dos pardais eletrônicos são remuneradas por multas aplicadas
Criado no mês de maio pelo deputado estadual Dionísio Lins (PP), o serviço telefônico Disque Multas registrou 800 reclamações em apenas trinta dias de funcionamento. Os casos mais alarmantes são as multas aplicadas por agentes municipais na altura da Passarela 6 da Avenida Brasil. Só que o tráfego no local é liberado por outros agentes, devido às obras da Transbrasil.
Trata-se de um caso típico de exploração industrial das multas de trânsito. Dias antes, foi constatado que as empresas operadoras dos ‘pardais’ – equipamentos eletrônicos que registram as infrações- recebem por porcentagem. Quanto mais multas aplicam, mais arrecadam.
Para o Vice-Presidente da Comissão de Transportes da ALERJ, o deputado Dionísio Lins, há muito que esclarecer:
“A cada 30 segundos, um motorista é multado pela Guarda Municipal no Rio de Janeiro. Só em 2015, a corporação emitiu 1,01 milhão de autos de infração, o equivalente a 117 por hora. Os números — o dobro da cidade de São Paulo, a maior metrópole da América Latina. Ficamos surpresos. Há alguma coisa errada e que precisa ser esclarecida em relação aos critérios quanto à aplicação de infrações”, disse.
O Disque Multas da ALERJ funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 10 h às 17 h, pelo tel (21) 2588-1200. As denúncias são encaminhadas aos órgãos competentes e respondidas em 15 dias.
O deputado requereu informações ao governo municipal sobre como e quando são utilizados os recursos provindos das multas detrânsito.
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