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Taxistas apontam os principais problemas enfrentados pela categoria
Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revela o perfil do motorista de táxi do Brasil. Para a maioria dos profissionais, a demanda em 2015 teve queda conceituada por causa da crise econômica e, principalmente, devido a ação dos veículos piratas.
A pesquisa ouviu 1.001 taxistas nas principais regiões metropolitanas de 12 Unidades da Federação. Realizada entre os dias 4 e 14 de novembro de 2015, os pesquisadores ouviram taxistas de regiões centrais, aeroportos, estações rodoviárias, de metrôs e de trens urbanos.
Para a maioria (94,9%), houve diminuição na demanda por seus serviços no ano passado. Para 43%, o motivo foi a crise econômica do país e 30,3% consideram que a causa seja consequência do transporte clandestino/ilegal.
Modernização da frota
Mais de dois terços (72%) são taxistas há mais de cinco anos e 93,9% possuem veículos com até seis anos de uso. Quanto a escolaridade, o ensino médio foi concluído por 45,7% dos taxistas. Muitos preferem trabalhar no táxi por causa da autonomia de horário de trabalho – 62,3%.
Os perigos da atividade são apontados por 74,6% dos taxistas entrevistados como um grande problema. Outros 51,4% citam o desgaste físico como outro problema da profissão.
Muitos taxistas já sofreram assaltos. Ao todo, foram 28,5% dos entrevistados. Isto torna a segurança da categoria um motivo para alterar a atitude política que envolve o tema.
Em relação ao aplicativo de carona remunerada, 72% dizem que são contra. Para combater a concorrência, 59,9% consideram a possibilidade de oferecer um serviço diferenciado em seu táxi para torná-lo mais vantajoso. Nas cidades onde o Uber opera (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo), 68,6% dos taxistas perceberam impacto negativo em sua atividade. Houve diminuição de passageiros.
A média brasileira de arrecadação dos taxistas é de R$ 2.675,42 mensais. O gasto com combustíveis é de R$ 1300,00 a cada 30 dias. Outro problema que atinge a categoria é a burocracia para a obtenção da permissão ou autorização – 41,7% apontam como problema. A maioria defende maior fiscalização contra o transporte clandestino.
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