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Taxistas agem para reverter quadro de crise no setor de transporte individual profissional

Lorenz Melo atua no Galeão e fala das dificuldades enfrentadas pelos taxistas


LorenzEntre os taxistas que lideram movimentos de reorganização do serviço de táxi no Rio de Janeiro, Lorenz Melo diz que em dezenas de anos de profissão nunca viu situação tão difícil. Mas ele acredita que, com a união da categoria, o cenário pode mudar.


Lorenz Melo integra  uma das cooperativas que atuam no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Ele e seus companheiros de trabalho se preparam para receber mais de um milhão e meio de turistas para os Jogos Rio 2016. Lorenz fala das dificuldades de trabalho:


“Vivemos o pior momento do táxi. Nunca passamos por isso. A féria do taxista caiu mais de 50%. Fica difícil para o taxista cumprir com suas obrigações. Seja em casa, até mesmo no táxi. Como se não bastasse, a crise do país e a falta de pagamento dos funcionários públicos do estado do Rio de Janeiro, enfrentamos  um adversário extremamente perigoso. Carros com placa cinza e um aplicativo estrangeiro oferecendo serviço totalmente inconstitucional”.


Lorenz lembra aos setores públicos a existência de leis municipais, estaduais e federais que contrariam as teses dos dirigentes de aplicativos estrangeiros.


“Ficamos sem entender porque as autoridades não tomaram uma postura. Existem dezenas de processos contra esse aplicativo. Mas nada é feito contra esta prática. A qualquer momento, a história do táxi pode chegar a um colapso”, disse.


São muitos os acidentes provocados por motoristas amadores observados por todo o Brasil. O que não ocorre com os taxistas. Lorenz lembra que o desemprego faz crescer a procura por atividades marginais:


“Qualquer desempregado quer pegar um carro e prestar o serviço que prestamos. Como não estão acostumados ao trabalho, provocam acidentes”.


Não só os taxistas estão sendo prejudicados. A desorganização do setor de transporte individual de passageiros provocada pela falta de fiscalização do veículo irregular tem provocado a destruição de importante setor da economia do Estado, como explica Lorenz:  


“Se os associados não conseguem contribuir para suas instituições, tudo é afetado. Telefonistas, operadoras e funcionários perdem o emprego. O táxi que rodava 400 km por dia hoje roda 200 km. Não tem serviço. Centenas de empregos são afetados”.


Lorenz lembra que a categoria paga diversas taxas para trabalhar. Aplicativos ilegais e carros particulares piratas não contribuem com o Estado.
Ações


Um grupo de taxistas intitulado Todos Ao Sindicato promove ações junto ao Poder Público com o objetivo de mostrar a realidade do setor. Hoje, a Procuradoria Geral do Município recorre da decisão que proíbe a fiscalização do transporte ilegal pela SMTR e pelo DETRO.  Outra ação é mostrar a qualidade do serviço para a população:


“Melhoramos a cada dia. Hoje, os táxis dos aeroportos têm no máximo três anos de uso. Todos os carros são obrigados a aceitar cartão de crédito. O atendimento é personalizado. E o táxi do rolé vem melhorando o atendimento. Cada taxista hoje tem que lembrar que representa uma instituição chamada táxi”.


Lorenz apela pela união da categoria. Ele lembra que hoje temos diversas entidades representativas da categoria.


“Temos que nos unir. Queremos que as autoridades diferenciem aquilo que é profissão daquilo que não é. Unidos, venceremos”, concluiu.

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