Governo inicia recuperação da Baixada depois da tempestade

Estado e União liberam R$ 450 milhões para obras de infraestrutura

O governador Sérgio Cabral definiu as ações para os desabrigados decorrentes das fortes chuvas que atingiram o Rio e a Baixada Fluminense no início de dezembro de 2013. em reunião com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, o secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Adriano Pereira Júnior, e os membros do Gabinete Integrado da Baixada formado por secretários de Estado e prefeitos das cidades atingidas pelas chuvas, ficou definida a ajuda à população que perdeu suas casas.

Os taxistas estão aderindo às campanhas em favor dos desabrigados por causa das chuvas do início do mês. Alguns deles foram vítimas, como Rogério Wagner Fonseca. Ele perdeu o Meriva, que foi arrastado pelas águas e ficou debaixo de uma ponte.

“Estamos contando com o apoio do governo federal. Temos medidas de médio e longo prazos na área de infraestrutura a serem tomadas. Colocamos R$ 450 milhões, em parceria com a União, em obras de desassoreamento dos rios Botas, Iguaçu e Sarapuí. No fim deste ano, meados de janeiro, vamos inciar a segunda fase de intervenções, com investimento de mais R$ 450 milhões. E temos uma terceira fase, que conclui todo este projeto nos três rios, que está estimada no mesmo valor. Nos lugares que receberam obras de primeira fase, não houve problemas com as chuvas. Na segunda e na terceira fases, prevemos a mesma coisa” disse o governador Sérgio Cabral.

Cabral disse ainda que pretende usar a técnica utilizada no PAC das Favelas e na Serra – a compra assistida. “Essa modalidade é uma opção para regiões onde não há como construir novas habitações. Então, é preciso comprar um imóvel já existente no local”, afirmou o governador.

Governador anunciou a criação de uma patrulha temporária emergencial que oferecerá equipamentos e pessoal para ajudar no serviço de limpeza e restabelecimentos das cidades afetadas pelas chuvas.

- Essa patrulha vai servir às populações que sofrem com as chuvas. É um apoio para reforçar a estrutura que as cidades já têm, o que já é feito pelas defesas civis. Há uma discussão sobre os valores que seriam recebidos pelas cidades, portanto será estabelecido um padrão de valor pelo Governo Federal e, a partir daí, o Estado complementa com o que for preciso - afirmou o governador.

O Governo do Estado solicitou ao governo federal equipamentos e recursos de emergência e para aluguel social.

Estiveram presentes na reunião o vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão; o secretário de Governo, Wilson Carlos; o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame; o secretário de Obras, Hudson Braga; o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões; o secretário Assistência Social, Zaqueu Teixeira; o secretário de Agricultura, Christino Áureo; o secretário de Educação, Wilson Risolia; o secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca; e o subsecretário de Habitação, Eduardo Paixão. Representando órgãos estaduais, também fizeram parte da reunião a presidente do Inea, Marilene Ramos; o presidente da Faetec, Celso Pansera; o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Henrique Ribeiro; o presidente da Cedae, Wagner Victer; e o presidente da Emop, Ícaro Moreno.

O encontro contou ainda com o presidente da Alerj, Paulo Melo; o chefe da Casa Civil da prefeitura do Rio, Pedro Paulo, além dos prefeitos de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso; de Nova Iguaçu, Nelson Bornier; de Queimados, Max Lemos; de Nilópolis, Alessandro Calazans; de São João de Meriti, Sandro Matos; de Mesquita, Rogelson Sanches Fontoura; de Belford Roxo, Dennis Dauttmam; e de Japeri, Ivaldo Barbosa dos Santos.