CPI do Theatro Municipal contou com trabalho de investigação do vereador Salomão (PSDB)

Depois de mais de quatro meses de trabalho dos vereadores que fizeram parte da (CPI), Comissão Parlamentar de Inquérito, par investigação das irregularidades do Teatro Municipal. Foi aprovado dia 20 de outubro o relatório final do vereador Salomão Pereira (PSDB), que contou com os votos dos vereadores Quito Formiga (PSDB), Ricardo Nunes (PMDB) e Edir Salles (PSD). O texto do relator vereador Alfredinho do (PT) não ganhou força com a rejeição dos demais vereadores membros.
Os citados no relatório foram ouvidos pelos parlamentares durante a CPI e estão sendo investigados pelo Ministério Público por supostamente terem participado de um esquema que desviou milhões dos cofres públicos.
“Foi um longo trabalho, de investigação, sendo ouvidas várias pessoas que faziam parte do esquema de corrupção com o dinheiro público. O meu relatório contou com 66 páginas depois de um resumo de mais de 30 mil páginas. O relatório do governo, relatado pelo vereador Alfredinho (PT), com 153 paginas foi rejeitado. Foram dias e noite de trabalhos deste vereador, acompanhando passa a passo, os trabalhos de meus assessores, que tiveram grande desempenado, na conclusão final”, relatou o vereador Salomão Pereira.
A consistência do relatório, e resumo de tudo que foi investigado, contribui para decisão dos vereadores a aprovação. “Tudo foi elaborado sobre os depoimentos dos investigados. Tendo como peça chave o ex-secretário de Comunicação e Cultura, o Sr. Nunzio Briguglio Filho e o Maestro John Neschlin, os responsáveis pelas contratações irregulares e prejuízos apurados na Fundação Theatro Municipal”, explicou o vereador.
“Um contrato assinado pelo Maestro, que gerou divida em sua assinatura, solicitei que fosse feito um exame grafotécnico, para não deixar dúvida, no processo de investigação, já que o governo do (PT), procurava, todos os caminhos para atrapalhas as investigações”.
“Todo um cuidado foi tomando para que no final eu e os demais vereadores, que compartilhava comigo, neste relatório final, tivesse um parecer conjunto,foi justamente o que aconteceu para aprovação do relatório final que ocorreu no dia 20 de outubro”, citou o vereador.
“O poder público não pode realizar pagamento para quem não trabalha, seja ele concursado ou contratado, como ocorria com o Maestro John Neschlin, que recebia um salário de R$ 150.000,00 por mês sem trabalhar”.
No decorrer do ano ele ficava seis meses fora do país recebendo este salário. Além de vários pagamentos de serviço extra quando se apresentava fora do Teatro. “Era uma verdadeira farra com o dinheiro público”. Toda a corrupção é fruto de uma má gestão, foi o que ocorreu no governo do (PT). A falta de capacidade para governar, foi abrindo os espaços na corrupção, perdendo ele o controle. O Theatro Municipal por falta de pessoa firme no comando foi dando espaço às irregularidades, que tinha a participação do ex-secretário Nunzio Briguglio Filho.
“Foi um grande avanço o trabalho dos vereadores, que tinham compromisso com a sociedade, para acabar com a farra da corrupção”. O Presidente do Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo, o Senhor Grimaldi que também foi ouvido. Parabenizou o nosso trabalho, pela vitória que contou com o afastamento do Maestro. Segundo ele tentou com o prefeito, por varias vezes, fez movimento na porta do Theatro, solicitando o seu afastamento devido às irregularidades e não teve sucesso. Isso só aconteceu com o trabalho dos vereadores, que lutamos com todas as forças para acabar com a corrupção que tirou dos conferes, público muitos milhões. “Dinheiro que poderia ser destinado para saúde, moradia, transportes, educação e tantos outros”, protestou o vereador Salomão Pereira (PSDB).