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O veículo havia sido roubado e localizado intacto pelo dono mas PM levou para o depósito
Depois de ter o seu táxi roubado e logo depois tê-lo encontrado quase intacto, o taxista Carlos Alberto Martins da Silveira teve uma desagradável surpresa ao ver o veículo no pátio de um depósito sem combustível, impressora e com a aparência de ter sido usado, apesar de lacrado por policiais e conduzido ao depósito público.
Carlos conta que no último dia de carnaval atendeu a uma passageira no Sambódromo, ao final do desfile da campeã Mangueira. Ela seguia em direção à Copacabana:
“Ao termino da corrida dobrei a Rua Barão de Itapagipe e fui abastecer em um posto. Um carro parou ao meu lado e o ladrão me apontou uma arma, roubou meu carro e o posto de gasolina. Prestei depoimento na 18ª DP. Ao chegar em casa, o policial me ligou dizendo que o carro havia sido localizado perto de uma cabine na PM, no Estácio”.
“Meu carro estava na calçada. Sem qualquer avaria. O ladrão chegou a bater em outro táxi, se assustou e correu deixando o carro no local. O veículo estava com poucos danos, apenas o para-choque ligeiramente danificado com a batida”.
Carlos quis levar o carro, mas os policiais alegaram que, por eu ter dado queixa, teria que conduzir o veículo a um depósito público. Um deles solicitou a chave do veículo. O taxista deu a chave para o policial. E aí começaram os problemas:
“Eles me falaram que iriam levar o carro para o pátio de Campo Grande. Quando cheguei lá me informaram que o meu táxi tinha sido levado para Itaguaí. De lá iria para a DPO fazer a liberação do veículo”.
Ao chegar no pátio de Itaguaí, o taxista disse que teve uma surpresa ao ver o seu táxi em um reboque:
“Meu carro estava com todos os lacres violados, gastaram o cilindro de gás, roubaram minha impressora, minha imagem (de uma santa), minha bolsa com remédios e os pneus arreados e cobertos de lama. Questionei e me disseram que não sabiam o que fazer. Procurei o responsável pelos reboques que faz a operação pátio legal me mandaram prestar queixa. E agora, corro atrás do prejuízo”.
Carlos reclama do Poder Público.
“Desde o momento em que o carro está lacrado ele está sob proteção do governo. Porque que eu tenho que entregar a chave do veículo se os carros são manobrados através de uma empilhadeira? Ninguém me respondeu por que o carro foi usado e depredado. Me disseram que quando um carro é encontrado na favela isto acontece. Depenam o carro e jogam a culpa encima de alguém. Mas no meu caso, o carro foi entregue ao pátio legal na minha presença, do policial que consta o nome e o número dele, direito, totalmente intacto”.
Prejuízo
O taxista ficou sem a impressora, que custa R$ 680,00. Carlos estranha o fato de terem roubado a impressora e deixado o taxímetro. Também estranha o fato de o cilindro de GNV estar zerado, já que tinha sido abastecido antes do roubo:
“Quem roubou tem conhecimento de causa. Como é que um carro gasta um cilindro de gás se eu rodo 140 km para gastar o combustível?”.
O taxista segue em busca de justiça. Em breve, terá que passar pela vistoria e precisa regularizar o veículo.
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