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Destruição do sistema será prejudicial até mesmo para os passageiros
Em poucos anos, o Uber destruirá empregos de milhares de pessoas. Segundo o pesquisador bielorusso Evgeny Morozov, especialista em internet e monopólios, os preços baixos praticados pela empresa tem por objetivo destruir o sistema de táxi, e, em seguida, recuperar o investimento obtido para a sua implantação.
Sem concorrência, o passageiro será vítima fácil do sistema a ser implantado. E a situação se agrava por conta da falta de inovação que o sistema de táxi apresenta.
Morozov é autor do livro "The Net Delusion, the Dark Side of the Internet Freedom" (A ilusão da rede, o lado negro da liberdade na internet). Ele elogiou a proposta de regulamentação do governo de São Paulo. Para o pesquisador, a prefeitura visa favorecer a igualdade.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Morozov alerta que a próxima fase do Uber é usar carros automáticos. Com o público criado pelos atuais motoristas que servem à empresa, sem qualquer vínculo empregatício, bastará aos seus proprietários dispensar a mão de obra e adquirir os carros que não precisam de motorista.
Outro problema são os dados. A tecnologia usada pelo Uber permite a coleta de informações sobre os passageiros. Em pouco tempo, a empresa canadense terá informações sobre a vida de milhares de pessoas. Tal como o Google e o Facebook, que sabem tudo o que uma pessoa digita na internet, o Uber também saberá de todos os passos que cada cidadão dá na cidade.
Até o momento, são sete as cidades em que o Uber atua no Brasil. A empresa tenta escapar da legislação em vigor com o argumento de que não é uma empresa de táxi, mas sim, de tecnologia. Argumento contestado por muitos juristas.
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