Maioria dos taxistas fica de fora dos grandes eventos da cidade

Proibição de pontos de táxi na Cidade do Rock desagrada categoria

Durante o ano de 2013, poucos eventos de grande porte estiveram disponíveis aos taxistas. Nesta edição do Rock in Rio, a Prefeitura repetiu procedimentos que dificultaram a atuação da categoria nas imediações do evento. Pior para os passageiros, obrigados a longas caminhadas até os pontos liberados, depois da meia-noite. Bom para os piratas que conseguiram escapar da fiscalização. Ruim para a maioria dos taxistas que não puderam trabalhar.

Depois de anunciar que os pontos estariam a cinco quilômetros do evento, a SMTR voltou atrás e liberou o ponto de táxi especial no Terminal Provisório do Autódromo. Os táxis embarcados com essas pessoas podiam ir até a entrada principal da Cidade do Rock. Segundo taxistas, os amarelinhos foram liberados para fazerem ponto durante a madrugada, de modo informal. Oficialmente, os passageiros só podiam embarcar em táxis no ponto do Terminal Alvorada, há cinco quilômetros do evento. Vários ônibus transportavam os rockeiros até o ponto.

Durante o festival, foram utilizados 3.626 agentes entre Guardas Municipais e agentes de Controle Urbano da Seop, além de 92 viaturas e sete comboios. Na primeira semana do festival a Secretaria Especial de Ordem Pública apreendeu 18 veículos piratas.

Taxistas ficaram indignados com a medida. Nas redes sociais, as reclamações foram direcionadas à Prefeitura e ao secretário municipal de transportes. Por outro lado, outros meios de comunicação criticavam taxistas que cobravam no 'tiro', muitos deles piratas.

Em eventos menores porém de grande repercussão e produzidos por particulares, o tratamento foi diferente. Foi o caso da Bienal do Livro. Os taxistas puderam parar próximo aos passageiros, tanto do lado de fora como no interior do Riocentro. A prova que, com organização, os taxistas podem e devem participar das grandes produções da cidade.