Turistas preferiram táxi aos carros de aplicativos durante as Olimpíadas

Campanhas direcionadas aos visitantes mostraram a segurança do táxi legalizado

Os taxistas mais organizados venceram a concorrência ilegal durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Segundo integrantes do ponto da Barca Táxi e Boulevard Olímpico, os estrangeiros preferiram a segurança do carro legalizado a se arriscar em um veículo qualquer.

O taxista Wil faz ponto na saída da Estação das Barcas. Ele explica que atendeu muitos estrangeiros durante o evento. “Foi muito bom o trabalho durante as Olimpíadas. Mas tivemos que enfrentar carros da Uber. Um deles colidiu aqui na frente do ponto. Percebo que estão desesperados. Eles são muitos e concorrem entre si. Se antes faziam 14 coridas por dia, hoje fazem 3”.

Mesmo com o fim dos jogos, os taxistas do ponto da Barca Táxi continuam a atender passageiros que preferem o táxi aos carros piratas. “Pensávamos que eles iriam pegar muito Uber, mas ficamos surpresos. Eles preferiram o táxi, e acho que devido à segurança. O táxi é legalizado. Os motoristas também”, disse Wil.

Para o prefeito Eduardo Paes, setor de transportes foi o destaque das Olimpíadas

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez um balanço positivo dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele diz que o tempo ainda vai fazer o registro do legado que ficou para a cidade.
O prefeito também citou alguns números dos Jogos Paralímpicos, como os 3.493 atendimentos nos postos de saúde e o transporte de 8.138 milhões passageiros no BRT, com o recorde de 868 mil pessoas transportadas no dia 09 de setembro. “Isso mostra que a cidade encontrou um modal alternativo e eficaz de transporte, que permite um deslocamento rápido e com conforto”.

O presidente do Comitê Paralímpico, Andrew Parsons, destacou que orgulho talvez seja a palavra que melhor define o sentimento de quem participou dos Jogos. “Tenho orgulho de ser carioca, brasileiro, e de ter feito parte desse evento. O Rio e o país mostraram capacidade de transformação e superação”, afirmou.