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Não sou contra os aplicativos, mas os taxistas devem dar prioridade ao passageiro que solicita nosso serviço pelo telefone do ponto. Em meu ponto, tenho recebido reclamações de passageiros não atendidos. Gostaria que a Folha do Motorista publicasse minha insatisfação, compartilhada por outros companheiros do ponto. O taxista pode atender pelo aplicativo, mas deve retornar ao ponto e priorizar os passageiros que nos chamam pelo telefone. Do jeito que está, a tendência é diminuir ainda mais os táxis nos pontos.
Lorenzo Brancato - taxista do ponto Praça Pedro Calixto

Quero manifestar a minha preocupação com relação aos estudos que visam à retirada dos táxis dos corredores de ônibus. Pertenço a um ponto com 107 permissionários e todos estão apreensivos com essa possibilidade. Temos perguntado aos nossos usuários qual é a opinião deles com relação a isso, e ouvimos que eles deixarão de pegar o táxi para colocar seu carro no trânsito, já que não adiantará usar esse meio de transporte.

O que se nota é a tentativa de cercear o direito de parte dos cidadãos dessa cidade, empurrando-os em direção a utilização de um serviço do qual eles não querem se servir. A medida, se aprovada, representará um retrocesso em nosso serviço.
José Carlos da Silva Filho - taxista do ponto nº 846

Sou taxista em São Paulo desde 1995 e venho expressar a insatisfação com o descaso e a tortura que estamos sofrendo nos últimos anos. Temos trabalhado sob pressão de todos os lados: ameaça de cassação dos alvarás, violência e o terrível trânsito que enfrentamos. Todos os dias os órgãos públicos vêm com novas normas, e um estudioso da causa, que não se coloca em nossos lugares e não sabe nada da nossa luta, simplesmente bate o martelo: taxista não pode mais andar nos corredores dos ônibus.

Estou decepcionado com essa administração do transporte público, e estou cansado de ver que nada é feito em prol de nossa classe, a não ser para piorar e dificultar a nossa sobrevivência nessa profissão! Mais uma vez, obrigado amigo Salomão. Você é um dos poucos que ainda luta pela nossa valorização.
Paulo Roberto - taxista