Aos amigos e amigas taxistas

No 8 de julho deste ano, Dia do Taxista,  vivenciei essa data comemorativa de forma muito especial. Logo que acordei, procurei,interiormente, sentir aquela quarta-feira como  alguém da categoria. E não poderia ser diferente, pois tantas décadas que dediquei ao trabalho na praça me fazem ser eternamente taxista.

Já dentro do carro e a caminho da Câmara Municipal, refleti sobre a importância dessa experiência profissional do passado nos desafios que assumi ao iniciar, em março deste ano, meu mandato de vereador da cidade de São Paulo pelo PSDB.

Da janela do carro me pus a observar táxis e taxistas que cruzavam as ruas e avenidas que separam minha residência Zona Oeste e a Câmara Municipal, no Viaduto Jacareí. E me dei conta que vários problemas de ontem da categoria persistem ainda hoje e de que novas questões polêmicas surgiram. Reforcei meu posicionamento de sempre: ser taxista, portanto, é saber lidar com essas questões de forma coesa e inteligente; ser taxista é entender que o desfecho das reivindicações da categoria tem como palco a arena política, onde a Câmara Municipal aparece como ponte do diálogo entre taxistas e a Prefeitura.

E foi aí que voltei a perceber o peso da minha atividade política enquanto vereador de São Paulo neste momento em que a categoria dos taxistas reinsere o debate em relação a questões como alvarás, circulação nos corredores e faixas de ônibus, periodicidade no reajuste das tarifas, fiscalização da atividade clandestina, uso e abuso de aplicativos, entre outros temas.

Percebi então que a grande homenagem que posso prestar aos amigos e amigas taxistas é a oferta do meu trabalho parlamentar ético e transparente - na busca de soluções que possam tornar realidade concreta as justas reivindicações da categoria.        
 

Vereador Salomão Pereira (PSDB)
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