Audiência Pública na Câmara debateu questões do Táxi Preto

Diretor do DTP respondeu às principais questões da nova categoria

A Comissão de Trânsito e Transporte da Câmara Municipal de São Paulo assumiu o compromisso de fazer uma ponte direta com a Prefeitura de São Paulo defendendo uma série de propostas feitas por taxistas da modalidade Táxi Preto, definidas em Audiência Pública realizada no dia 25 de maio. “Durante quase três horas ouvimos as justas reivindicações da categoria. Agora vamos lutar para que os órgãos da prefeitura (Departamento de Transportes Públicos e Secretaria de Transportes) assegurem as mudanças necessárias”, afirma o vereador Salomão Pereira (PSDB).

Na pauta de reivindicação cobrada do diretor do diretor do DTP, Roberto Brederode, que participou da Audiência Pública, duas questões ganharam destaque. Uma delas foi a da regulamentação do uso do luminoso, pois o decreto que criou a modalidade Táxi Preto proíbe a utilização desse equipamento. “Na prática, com a permissão do uso dos corredores (pelos táxis pretos), o secretário (dos Transportes, Jilmar Tatto) disse que concorda com a questão do luminoso. Estamos trabalhando na normativa que regulamente essa questão”, assegurou Brederode.

Outro ponto bastante debatido foi a questão do taxímetro virtual.
O diretor do DTP disse que os taxistas podem utilizar o físico paralelamente ao virtual enquanto o aplicativo da prefeitura não fica pronto. “Quando o táxi preto foi concebido, foi com valores extremamente modernos. Então, foi concebido para operar com taxímetros virtuais e não mais os físicos. Isso foi projetado para ser controlado por um aplicativo da própria prefeitura que iria controlar os demais aplicativos. Esse processo ainda não está concluído, e em função disso, achamos por bem estabelecer o taxímetro físico, mas o virtual vinculado aos outros aplicativos continua a valer”.

Já em relação à permissão para que táxis pretos parem em pontos, Brededore argumentou que se trata de uma demanda nova que será avaliada. “Temos todo o interesse que o Táxi Preto dê certo e seja exemplo a ser exportado para o mundo inteiro”, afirmou o diretor do DTP.