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Carro de taxista foi roubado, mas ele não consegue receber a indenização do seguro
O taxista Helio Neli de Oliveira financiou um veículo pelo Banco do Brasil, mas a aprovação de sua compra foi condicionada à aquisição de um seguro. Como fazia parte de seus planos fazer um seguro para ter mais tranquilidade no dia a dia, ele aceitou as condições, inclusive uma cláusula que garantia a indenização de somente 85% do carro.
“Segundo o gerente, se eu não fizesse o seguro no Banco do Brasil meu financiamento não seria aprovado, e eu não tive a opção de procurar outras seguradoras. Por causa da isenção do IPI e ICMS o banco só aceitou fazer um seguro cobrindo 85% do valor do carro. Eu fui obrigado a aceitar para poder financiar o veículo”, afirmou o taxista.
Porém, tudo mudou em 08 de setembro. Ao pegar um passageiro que estava em um ponto de ônibus, Helio não desconfiou que seria vítima de um assalto a mão armada. O taxista manteve a calma e entregou o carro esperando que o seguro cobrisse seu prejuízo, mas a situação não foi resolvida de uma forma tão simples.
Ao comunicar o Banco do Brasil sobre o roubo o taxista foi informado por e-mail que deveria apresentar uma lista de documentos para a indenização, entre eles, a guia paga do IPI e ICMS. “Eu não sei como resolver esse problema. A Receita Estadual está em greve. Já na Receita Federal eu terei que aguardar entre 30 e 60 dias, e ainda pagar uma multa de 75%, porque o prazo de dois anos ainda não venceu”.
O Banco do Brasil informou que não irá restituir o carro roubado para o taxista sem a apresentação das guias pagas do IPI e ICMS. Já Hélio, sem trabalho e sem renda, não possui dinheiro para pagar esses documentos, que segundo seus cálculos podem custar mais de R$ 10 mil apenas na Receita Federal.
“Eu não consigo trabalhar e não tenho como pagar minhas contas, inclusive o financiamento do carro que ainda não está quitado. O banco já me ligou para cobrar a prestação vencida, mas não me ajuda em relação ao seguro que é do próprio banco. Estou me sentindo lesado e sem saída para essa situação”.
Hélio afirma que possui toda a documentação sobre o roubo do veículo, mas mesmo assim o Banco do Brasil se recusa a pagar o seguro. “Até o próprio investigador da polícia que está tratando do roubo do meu carro me disse que eu não deveria pagar essas taxas tão altas, e o certo seria procurar a justiça. Acho que não terei outra saída, porque não posso ficar sem o carro, que é de onde tiro meu sustento há 40 anos. Se eu soubesse que esse seguro do Banco do Brasil me daria tanta dor de cabeça, jamais teria feito”.
Essa foi a segunda vez que o taxista teve o carro levado por criminosos, mas no primeiro caso o seguro cobriu todo o seu prejuízo rapidamente. “Na época eu havia feito seguro em outro local, e fui prontamente atendido. Imaginei que dessa vez seria igual, mas me enganei. Só quero deixar um aviso aos colegas taxistas: não aceitem esse seguro imposto pelo Banco do Brasil, porque no momento em que precisar você não será atendido”.
Nota: O Banco do Brasil não respondeu à Folha do Motorista.
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