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Pai e filho taxistas: uma homenagem no mês que comemoramos o Dia dos Pais

O filho vê o pai como herói, e sonha em ser como ele quando crescer. Foi exatamente isso o que aconteceu na família Thomazin. Bruno, o filho, e Alício, o pai, trabalham como taxistas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, dividem o mesmo carro (o filho trabalha durante o dia e o pai, à noite), e nutrem um sentimento de respeito e admiração mútuos.

Bruno diz que tudo começou quando ele tinha 18 anos. O pai, que já trabalhava como taxista no aeroporto, passava por problemas financeiros e de saúde. Para ajudá-lo, Bruno decidiu dirigir o táxi e percebeu que gostava da profissão. “Até aquele momento eu pensava em ser advogado ou jornalista, menos taxista, mas já na primeira corrida parece que algo se encaixou”, conta Bruno. “Eu descobri um talento que não sabia que tinha. Dirijo bem, nunca me envolvi em acidentes, converso com pessoas diferentes, a profissão é muito interessante”.

O pai, Alício, trabalha como taxista há 35 anos, só no aeroporto há 26, e diz que se sentiu orgulhoso quando o filho decidiu dirigir o seu táxi. “Eu fico mais tranqüilo sabendo que meu filho, uma pessoa de confiança, está com o meu carro. Mas eu me preocupo com a questão da segurança”. Ele conta ainda que existia muito preconceito contra os taxistas no passado: “quando falava que era taxista a pessoa não queria nem conversa, mas hoje tudo está mais evoluído”.

Alício diz que não esperava que o filho fosse gostar de sua profissão. “Na verdade nem eu sabia que seria taxista um dia. Meu sogro me ajudou a comprar um carro, em um momento de dificuldade, e estou na praça até hoje. Passei por maus pedaços, porque o táxi é o termômetro da economia: se a economia vai mal, nós não temos passageiros, mas se a economia vai bem, nós trabalhamos muito. Hoje estamos em uma boa época para o táxi”, comemora.

“O maior orgulho que eu tenho é trabalhar com táxi”, afirma Bruno. Ele ainda não tem filhos, mas garante que se o seu futuro filho quiser trabalhar como taxista, ele apoiará, mas lembra: “A vida de taxista não é fácil. Temos que ter uma longa jornada, de até 18 horas, para ter um dia produtivo. Além disso, temos apenas duas folgas no mês. Se o trânsito não fosse tão complicado poderíamos trabalhar menos tempo”.

Como Bruno trabalha com o carro do pai, eles também têm uma relação de patrão e funcionário. Bruno conta que tudo o que pretende fazer com relação à praça pede autorização e conselhos de Alício, que além de ser o patrão, possui muito mais experiência do que ele. “Gostaria de aproveitar a oportunidade e agradecer ao meu pai pela chance e confiança que ele me deu. Já são 16 anos trabalhando com ele. Eu tenho muito orgulho do meu pai, ele é meu ídolo e eu o amo muito. Ele é um homem trabalhador, honesto, e merece tudo o que tem. Eu tenho o meu pai como exemplo de vida”. Já Alício, emocionado, finaliza: “O Bruno pra mim é tudo. Nessa vida, temos que ajudar nossos filhos enquanto estamos vivos”.
     
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