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Um prefeito aos olhos do povo

As decisões tomadas pelo prefeito Fernando Haddad são difíceis de entender. Diante de tamanhas peripécias, só podemos imaginar que ele quer deixar a sua marca na cidade, mas também deseja nunca mais ser eleito para nenhum cargo público em São Paulo.


Tudo começou com um aumento absurdo do IPTU. Haddad decidiu que imóveis residenciais teriam aumento de até 20% e imóveis comerciais de até 35%, enquanto a inflação no período foi de 5,91%. Ele justificou o aumento com planilhas e cálculos, mas no final foi vencido pela justiça, e não poderá aumentar o imposto. A decisão final ainda será julgada, então, talvez em 2015, o aumento aconteça.


Sem o aumento do IPTU o prefeito afirma que não tem dinheiro em caixa para realizar desapropriações, e obras que foram sua bandeira de campanha não sairão do papel. As áreas da saúde, educação, habitação e transportes serão afetadas e terão investimentos barrados. Mães de crianças que estão na fila das creches devem se preparar, porque é provável que novas vagas não sejam criadas.


A insatisfação com as atitudes do prefeito atingem diversas camadas da população. Em 08 de janeiro Haddad criou inimizade com os guardas civis metropolitanos e seus familiares quando vetou um adicional por periculosidade para a categoria. O prefeito justificou que já existe uma lei que prevê essa gratificação, mas esqueceu de dizer que o adicional que já é pago é menor do que o proposto pela Câmara e vetado por ele.


Haddad vetou também a lei que proibia a realização de bailes funk nas ruas, alegando que já há uma lei que prevê a proibição de som alto em carros estacionados. Esses bailes, verdadeiros redutos de tráfico de drogas, prostituição de menores e distúrbio da ordem pública, atrapalham a vida de muitos trabalhadores, que não conseguem descansar por causa do barulho. A população da periferia está cada vez mais descontente com a administração do Partido dos Trabalhadores.


O Secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, homem de confiança do prefeito, simplesmente elegeu o táxi de São Paulo como culpado por todos os problemas de trânsito existentes na metrópole. As decisões tomadas por Tatto vêm complicando a vida desta categoria, e não há no legislativo municipal ninguém para falar uma palavra a favor. Falta planejamento urbano nesta administração.


Táxi não terá aumento de tarifa (o último aumento foi em 2010 – a defasagem é de mais de 20%). O Secretário e um promotor público querem proibir os táxis de trafegar nos corredores de ônibus; o promotor, inclusive, ameaçou os representantes da categoria de processo e multa caso haja qualquer manifestação. Por outro lado, continuam as manifestações com depredação do patrimônio público, sem que haja qualquer repressão. Fica uma pergunta: quem paga os prejuízos dos empresários de ônibus, que pagam cerca de R$ 500.000 mil para colocar um ônibus nas ruas e tem o seu patrimônio queimado?

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