Giro na praça

Taxistas de Belo Horizonte precisam provar com digital que trabalham na praça

Em Belo Horizonte (MG), foi instalado um sistema de biometria em 10% dos táxis, com o objetivo de fiscalizar a carga horária dos condutores. Em uma frota de 6.549 táxis, o sistema biométrico está presente em 605 veículos vencedores da última licitação. Os taxistas utilizam a digital para dar partida no veículo, e devem cumprir uma escala mínima de 12 horas diárias de trabalho.

Os dados são coletados quando os veículos equipados com o aparelho vão até a sede da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), onde há uma antena que capta as informações. Uma nova antena será instalada perto do Terminal Rodoviário da capital, onde os carros passam com mais frequência.

A Associação dos Condutores Auxiliares de Táxis (Acat) quer que o sistema seja estendido aos veículos antigos. A Acat afirma que o valor da diária para os taxistas auxiliares gira em torno de R$ 150, e vários proprietários de alvarás não trabalham.

Taxistas de Fortaleza podem ser obrigados a instalar cabines blindadas

O vereador Alípio Rodrigues, de Fortaleza, apresentou um projeto de lei que obriga a instalação de cabines de proteção blindadas nos táxis. A medida é uma tentativa de proteger os profissionais dos constantes crimes cometidos na região. “Os taxistas sofrem com a violência devido a sua carga horária pesada e a alta rotatividade de passageiros”, disse o parlamentar. Segundo o sindicato da categoria, Sinditaxi, de dois a três taxistas são vítimas de criminosos por semana em Fortaleza.

A proposta é que as cabines sejam instaladas por concessionários e permissionários dos táxis. O custo será de aproximadamente R$ 3 mil, dependendo do veículo. Em caso de descumprimento, a multa será de 40 UFMF (Unidade Fiscal do Município de Fortaleza), cerca de R$ 2 mil.

O presidente do Sinditaxi, Vicente de Paula, elogia a preocupação com a segurança dos taxistas, mas pede precaução em virtude dos custos da novidade. “Ainda não fomos ouvidos sobre a proposta. É preciso discutir isso com a categoria, para que a instalação não seja onerosa para os profissionais”. No momento, o projeto de lei aguarda parecer do relator, o vereador Carlos Dutra.