Correio Eletrônico

Taxista reclama de fiscalização e pede ajuda à Defesa do Consumidor

Veículos lacrados por causa de arranhões irrita profissional

O taxista Susej Oigres enviou mensagem às Comissões de Defesa do Consumidor e Imprensa alertando contra os prejuízos causados pelo excesso utilizado nas fiscalizações contra a categoria.

Prezados Senhores:

Sou TAXISTA na cidade do Rio de Janeiro, e vivemos um verdadeiro "inferno" pela maneira como somos tratados pela Prefeitura de nossa cidade e, de forma especial, pelos agentes de fiscalização.

Concordo e acho que deve existir fiscalização, ainda em maior número que a atual, visando coibir maus profissionais, documentos vencidos, itens de segurança (pneus e outros), estado geral do veículo, etc.

Mas, infelizmente, a FALTA DE BOM SENSO e a arbitrariedade tomam conta dos servidores públicos, fiscais, que chegam ao cúmulo de LACRAREM veículos por simples arranhões na pintura, na lataria, simples, pequenos mesmos, causados, muitas vezes, pelo excesso e pela qualidade questionável de tantas obras em nossa cidade.

Não queremos, nós, os bons profissionais, facilitação em itens que interfiram na segurança, na documentação, mas apenas BOM SENSO.

Trabalhamos com "medo" de encontrar uma barreira de fiscalização pela frente, mesmo estando com os documentos todos em dia, em conformidade com todas as normas, pois a postura de agentes da fiscalização tem sido extremamente constrangedora - se ele, o agente, resolver lacrar um carro por ter um arranhão, ou por estar "sujo" numa cidade cercada de obras, ou por alguma outra razão, NINGUÉM PODERÁ NOS DEFENDER.

Lamentável, o poder público que nos deveria fiscalizar, para proteger o cidadão, inclusive a nós mesmos, profissionais, é o primeiro a nos enxovalhar, constranger e punir de forma exacerbada.

Há algo que a DEFENSORIA PÚBLICA possa fazer em nosso favor?

Não queremos facilitação, complacência exacerbada, apenas BOM SENSO, JUSTIÇA.

Taxista só "ganha dinheiro" quando trabalha e, quando o veículo é lacrado, IMPEDINDO O DIREITO DO TRABALHO, por "infrações" que em nada obstam o serviço, NEM PÕEM EM RISCO A SEGURANÇA DOS USUÁRIOS, isto é um acinte, um absurdo, um ABUSO DE AUTORIDADE.

Aguardando sua orientação, para repassar a meus companheiros de trabalho.