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Não cabem mais carros em SP: já são mais 7 milhões em circulação

Trânsito caótico prejudica qualidade de vida de quem mora na metrópole


Quem mora em São Paulo já sabe: se um compromisso tem hora marcada, o melhor é sair com muita antecedência. Tudo por causa do trânsito, que a cada dia tem ficado mais difícil.


As pessoas que trabalham longe de casa são as mais prejudicadas. Com uma péssima qualidade de vida, horas preciosas que poderiam servir para o descanso ou lazer são perdidas em longos percursos e incalculáveis congestionamentos.


Durante a última campanha eleitoral o atual prefeito, Fernando Haddad, anunciou um plano para levar os empregos para todas as regiões da cidade. A ideia era que os trabalhadores não precisassem se deslocar muito, melhorando o trânsito. Mas, até hoje, nada saiu do papel.


Profissionais que vivem a rotina diária dos congestionamentos, como os taxistas, vendedores, prestadores de serviço e médicos, são vítimas de estresse e irritabilidade. Nem sempre há caminhos alternativos, e as pessoas se tornam reféns da situação.


Em um passado recente, os congestionamentos em São Paulo giravam em torno do chamando centro expandindo, que é localizado ao redor do centro histórico e delimitado pelo minianel viário.  Nos dias atuais o trânsito é complicado em todas as regiões da cidade, inclusive nos bairros periféricos.


A lei 12.490, que instituiu o rodízio, foi criada em  3 de outubro de 1997, quando a cidade tinha em circulação 3,5 milhões de veículos; hoje, a cidade tem mais de sete milhões. Muitas pessoas, para driblar a restrição de circulação, adquiriram outro veículo com final de placa diferente, só contribuindo para a piora do trânsito. Segundo estimativas, mais de 1 milhão de automóveis são utilizados apenas para circular em dias onde o carro principal da família está no rodízio.


A melhora do trânsito não passa simplesmente por restrições, mas sim por uma série de medidas que o poder público ainda não tomou. O incentivo ao transporte individual de passageiros é algo que a prefeitura deveria fazer para diminuir o número de automóveis nas ruas e melhorar a mobilidade urbana. Mas a gestão municipal pouco tem feito para que as pessoas utilizem o táxi.


A atual administração não tem contribuído para colocar a frota de 35 mil táxis a favor da cidade. As dificuldades criadas para a circulação como, por exemplo, a proibição em faixas e corredores de ônibus, reduziu o faturamento dos taxistas e dificultou a locomoção dos passageiros.


Uma corrida que poderia demorar 15 minutos a um valor de R$ 20, com as restrições pode levar uma hora e meia, fazendo com que o passageiro gaste duas ou três vezes mais. Até o momento, não há uma política para incluir os taxistas na melhoria do trânsito.


Na cidade do Rio de Janeiro a situação não é diferente. Corridas que poderiam custar R$ 20, dependendo do trânsito podem dobrar de valor. Está na hora das autoridades incentivarem a população a usar o táxi, até mesmo utilizando uma tarifa diferenciada para os horários de pico, com cobrança por passageiro. Um táxi que leva um passageiro e recebe R$ 30, poderia receber um pouco mais se transportasse mais pessoas por viagem.

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