Cor preta para táxis especiais começa a ser questionada pela categoria

Motoristas dos táxis executivos realizam abaixo-assinado contra a nova cor padrão do segmento

Taxistas do segmento executivo querem a revogação do item do Código Disciplinar que determina o preto como cor padrão dos veículos, com faixa dourada. A alegação da categoria é que a cor vai confundir os táxis legalizados com os Car Service que costumam atuar na porta de hotéis.

Em dezembro de 2013, a prefeitura criou o serviço de táxi executivo – nova denominação para os antigos táxis especiais. Entre outras exigências, o decreto 38.242 de dezembro de 26 de 2013 estabelece que a cor padrão deste segmento é o preto.

O presidente da Transcoopass, Djalma Sales Barbosa, explica que a  cor preta foi prometida com a promessa de combate aos táxis piratas que atuam em portas de hotéis, os chamados táxis executivos:

‘Quando fomos contatados a prefeitura sinalizou que seria ideal a cor preta por causa da preferência do setor hoteleiro. Olhando pelo lado de recuperação do mercado que outrora foi nosso. Isso motivou que aderíssemos à cor preta. Estamos repensando a situação. Se a prefeitura não realiza o que prometeu a grande tendência é exigirmos nossa cor comercial. A marca da transocopass é a cor vermelha. Vamos conversar com o quadro social. Essa posição veio da prefeitura”, disse.

Para alguns dos integrantes da Transcoopass a cor preta confunde o táxi legalizado com o pirata.

“Isso possibilita que os ‘car service’ proliferem ainda mais. Nossa cor é nossa identidade comercial. O estrangeiro chega ao Rio e pede o táxi especial pela cor”, explicou.

O abaixo-assinado segue nos pontos de táxis especiais do Rio de Janeiro.