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Multas do Táxi Boa Praça causam prejuízos apesar de suspensas

Taxistas legalizados recebem centenas de notificações por atuarem no Galeão


Dois anos depois da implantação do Táxi Boa Praça, que visava ordenar pontos de táxi do Rio de janeiro, incertezas continuam a atormentar taxistas que atuam no Aeroporto Internacional Tom Jobim do Rio de Janeiro. Apesar de autorizados pela SMTR a ingressarem nas cooperativas que atuam no local, a mesma prefeitura aplicou multas por atuação indevida nos mesmos pontos a que foram liberados. Depois de reclamações, as multas foram suspensas, mas elas continuam vinculadas aos veículos, o que impede a venda.


O objetivo inicial da Prefeitura era ordenar os pontos, evitar brigas por passageiros e aumentar a oferta de táxis, principalmente no Galeão, onde ocorreram casos graves. O município pretendia escolher os melhores taxistas para atuarem no local. Quem não estivesse cadastrado seria impedido de atuar no local. Mas, simultaneamente, autorizou a ampliação do quadro das cooperativas.


As cooperativas ampliaram os quadros com autorização da SMTR. Mas os novos integrantes foram multados. Há taxistas com mais de 100 multas por atender passageiros no Aeroporto Internacional.


O taxista Marcelo Jesus Gomes está há dois anos e cinco meses na Aerotáxi. Ele foi multado sessenta vezes:


“Pensei que estava autorizado a trabalhar em qualquer terminal do Galeão. Depois de oito meses trabalhando lá, chegaram 40 multas e depois mais 20 multas dizendo que eu estava ilegal no aeroporto. Ao todo, são R$ 7.000,00 de multas. Já recorremos aos órgãos competentes. Até hoje aguardamos”, disse.


Marcelo revela que teve grande prejuízo decorrente das multas.


“ Moralmente, não sei se posso entrar no aeroporto, apesar de estar autorizado. De um ano e meio para cá, pararam de multar. O problema é tirar as multas de nosso protocolo. É uma desorganização total”, disse.


O taxista Lélio de Oliveira também foi autorizado pela SMTR mas foi multado mais de cem vezes:


“Fui autorizado a trabalhar no ponto mas ao passar pelo radar fui multado. Estou com 120 multas no carro e não posso vender. O total de R$ 12 mil reais. Ninguém dá uma solução para a gente. Demos entrada no Detran, as multas foram suspensas, mas ainda constam em nosso cadastro”, disse.


O taxista Marcos Lorenz é ex-presidente de cooperativa do aeroporto. Ele explica que o Aeroporto Internacional conta com sete cooperativas de táxi: Cinco especiais e duas amarelas.


“Em 2011, muitas eram as críticas contra o serviço de táxi do Galeão. Medidas foram tomadas por parte das cooperativas, como o cancelamento de alguns contratos, a inclusão de novos táxis e motoristas auxiliares. Aumentamos a frota e cadastramos na SMTR, conforme o órgão exige. Apesar disso, o sistema Boa Praça foi multando boa parte dos carros. Algumas multas foram canceladas, outra não. O taxista consegue fazer a vistoria no DETRAN. Mas, na hora de quitar os caros, a dívida aparece no RENAVAN. E quem vai comprar esse carro tem que abater esta dívida da multa”.


“Fizemos o recurso individual para cada multa. Um trabalho intenso. Algumas foram canceladas e outras não. A gente aguarda a resposta da SMTR”, concluiu.

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