Produtos e serviços pirateados dão prejuízo de mais de R$ 700 bilhões aos cofres públicos

Pirataria é alvo de debate no Rio de Janeiro

A pirataria está cada vez mais forte no Rio de janeiro. Dados da Fundação Getúlio Vargas indicam que o prejuízo da prática é de R$ 780 bilhões, valor superior ao orçamento de muitos países latino-americanos. E a prática abrange desde produtos para o lar até a pirataria nos transportes.

Para combater este crime à economia, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro prepara ações educativas junto à população. As Câmaras também estão engajadas no problema que esbarra na aceitação popular.

Dados da Fundação Getúlio Vargas também revelam que 93,8% da população compra produtos pirateados ou utiliza de serviços sem registros governamentais. O motivo é o baixo preço desses produtos e serviços.

A Comissão antipirataria da Alerj prepara uma audiência Pública para debater o assunto. O seu presidente, o deputado Dionísio Lins, chegou a convocar taxistas e a sociedade geral para auxiliar na elaboração de uma lei para o setor. A reunião foi desmarcada por motivo de doença de seus organizadores, mas será realizada em breve.

Em maio, a Secretaria municipal de Ordem Pública realizou uma operação nas imediações da extação do BRT do Mercadão de Madureira. Milhares de produtos foram apreendidos. Entre eles, muitos CDs.

A Câmara analisa projetos de lei de outros municípios no sentido de buscar uma solução para a pirataria. Principalmente para conscientizar a população dos efeitos negativos do apoio a estes produtos e serviços.