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Rio de Janeiro registra 606 novos casos de caxumba no primeiro semestre de 2015

Doença é transmitida por via respiratória e autoridades descartam epidemia


Quem trabalha com o público, como os taxistas, deve ficar atento quanto à proliferação de doenças transmissíveis. No primeiro semestre deste ano, o Rio de Janeiro registrou  mais surtos de caxumba do que em todo o ano passado. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram notificados no período 66 surtos com os registros de 606 casos, enquanto em 2014 foram 561 casos. Lavagem das mãos com regularidade e evitar ambientes muito fechados previnem a doença, segundo os médicos.


Os casos detectados são acompanhados pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES, junto às secretarias municipais de Saúde. A SES informou que não há evidência de epidemia da doença no estado do Rio de Janeiro, e que está investigando o motivo do aumento de casos.


O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Alexandre Chieppe, explica que o que há de concreto é o crescimento no número de surtos, uma vez que não é feito o monitoramento de casos individuais. “Não é preconizado pelo Ministério da Saúde a notificação de casos individuais, somente a ocorrência de surtos”, disse, em entrevista à Agência Brasil.


O subsecretário afirmou que algumas possibilidades estão sendo analisadas. Uma delas é o aumento da circulação do próprio vírus entre pessoas suscetíveis à doença e as que não foram imunizadas.


Outra possibilidade é a diminuição da eficácia da vacina ao longo dos anos. Ele explicou que pessoas que tomaram a vacina há 10, 12 ou 15 anos, podem ter, eventualmente, uma diminuição de imunogenicidade da vacina, que é a capacidade da vacina de proteger o indivíduo. Ao longo dos anos, essa proteção pode diminuir um pouco, aumentando os casos de caxumba que ocorrem, geralmente, de forma mais leve nas pessoas que já foram imunizadas.


“São hipóteses que ainda estamos investigando. Não há nada conclusivo. Ainda precisamos de mais dados, para saber o motivo do aumento no número de casos em relação a anos anteriores”, completou.


Conforme os dados da secretaria, a ocorrência da doença se deu nas cidades do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Baixada Fluminense, Niterói, na Região Metropolitana. “Todos estes casos ocorreram em instituições fechadas. Não há ainda qualquer relação com casos graves ou óbitos e todos notificados foram leves tão leves que evoluíram bem clinicamente”, avaliou o subsecretário.


O subsecretário contou que a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou sobre o caso da morte de uma adolescente de 14 anos, com suspeita de ter contraído meningite viral. Ela estudava em uma escola onde houve ocorrência de casos de caxumba. Alexandre Chieppe reconheceu que é possível a evolução da caxumba em meningite viral, mas até o momento não foi confirmado se esta foi a situação da estudante, porque ainda não foram realizados todos os exames necessários.


“Para a confirmação dessa relação são necessários exames mais específicos para identificar o vírus da caxumba no organismo da pessoa. Isso vai levar mais algum tempo, porque requer exames laboratoriais mais complexos”, explicou.


Chieppe revelou que a maioria dos casos registrados ocorreu em adolescentes de 11 a 16 anos, em escolas. Ele recomendou, como precaução, a lavagem das mãos com frequência, o que previne a ocorrência da doença; evitar ambientes fechados e mantê-los o mais refrigerado possível, com ventilação adequada; e ao primeiro sinal de sintoma, procurar um serviço de saúde.


O subsecretário pediu que a população evite tomar a vacina sem orientação médica. “É preciso que haja uma avaliação dos profissionais de saúde, e é importante que, na ocorrência de casos de caxumba nas instituições, eles sejam comunicados imediatamente às secretarias municipais de Saúde para que possa ser feito um processo de investigação e apoio àquela unidade”, disse.


De acordo com Chieppe, é comum também que, nesta época do ano, por ser mais frio, surjam mais doenças chamadas de transmissão respiratória, incluindo a meningite, a gripe e a caxumba. Chieppe ponderou, no entanto, que apesar de ser um período que requer mais atenção, existem as férias escolares e isso favorece a redução dos registros da doença nas escolas.

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