Presidente Dilma Rousseff diz que Uber tira emprego de taxista

Ela reconhece que regulamentação depende de municípios

A presidente Dilma Rousseff declarou a jornalistas sua posição em relação ao aplicativo Uber. Ao falar sobre reforma administrativa e corte de gastos do governo, Rousseff comparou formas modernas de gestão de frota, dizendo que o problema do Uber é que “tira emprego do taxista”.

A entrevista foi concedida no dia 2 de setembro, depois da cerimônia de recepção à Delegação Brasileira de WorldSkills 2015, em Brasília:

“...Hoje você tem aplicativos que permitem que você faça uma gestão de carros mais eficiente com menos carros. Um dos exemplos que se cita para explicar o que é, mas não é igual, é o Uber. Aquele sistema que faz isso com táxi. Eu acho que o Uber é complexo, porque ele tira o emprego de muitas pessoas. Ele não é uma coisa tranquila. Depende também da regulamentação de cada cidade, de cada estado, porque não é a União que decide isso. Ele tira os taxistas do seu emprego, ele diminui”, frisou a presidente.

Promotores de San Francisco e Los Angeles, nos Estados Unidos, encontraram motoristas do Uber com antecedentes criminais graves. Entre os casos, havia assassinos, estupradores e um ladrão de identidades. Segundo os promotores, a empresa praticava erros sistemáticos no processo de checagem dos antecedentes.