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Profissional perdeu tempo e dinheiro, e ficou surpreso no final
Em 07 de maio um taxista, que prefere não ser identificado, compareceu à redação da Folha do Motorista para reclamar sobre a fiscalização realizada pelo DTP (Departamento de Transportes Públicos) em seu táxi com GNV.
Segundo o taxista, na vistoria realizada em 2013, seu carro foi aprovado sem qualquer questionamento. Esse ano, porém, os técnicos do DTP reprovaram o carro alegando que o estepe estava em lugar inadequado, e que no documento deveria constar que o táxi possui seis lugares, e não sete como o Detran indicou (o veículo é uma Zafira, com sete lugares).
Com essa decisão, o taxista foi obrigado a se dirigir até o Detran para solicitar uma autorização para realizar um laudo, em uma outra empresa, atestando a regularidade da bancada (bancos do veículo).
Além da perda de tempo, para a realização do laudo solicitado pelo DTP o taxista desembolsou R$ 300, o dobro do valor para realizar a vistoria do GNV.
Após a realização do laudo, o taxista voltou ao Detran para solicitar a mudança no documento do carro, e pagou mais R$ 155. O Detran exige o decalque do chassi e do número do motor, e o taxista pagou mais R$ 50 para realizar esse serviço em outro local.
Quando tudo estava caminhando para o desfecho, na vistoria do Detran foi exigida a troca das placas do veículo (que estavam em perfeito estado de conservação), e mais R$ 100 foram gastos.
Após toda a peregrinação, ao voltar ao DTP o taxista foi obrigado a pagar uma multa de R$ 123, por que nesse intervalo para resolver todas as pendências o alvará venceu, sem ele ter culpa dos problemas ocasionados pelo setor de fiscalização.
“Se meu carro foi aprovado em 2013 e não fiz nenhuma alteração, porque aconteceram todos esses problemas em 2014? Apresentei o carro na vistoria da mesma forma como foi aprovado no ano passado”, questionou o taxista.
No DTP, o taxista ficou surpreso com uma funcionária. “Ela me disse que, se eu tivesse feito a vistoria em uma das empresas conveniadas ao DTP, eu não teria todo esse transtorno, porque essas empresas não reprovam os carros por causa de estepe ou bancos”, lembrou o taxista.
Ao conversar com outro funcionário do DTP, obteve a mesma informação. “Esse assessor do DTP afirmou que vai orientar as empresas conveniadas a realizar uma fiscalização mais rígida nos táxis. Ou seja, meu erro foi ter realizado a fiscalização diretamente no DTP? Acredito que esse funcionário teve a intenção de ajudar, mas outros agentes do DTP não fizeram o mesmo”.
“Gostaria de registrar minha insatisfação. Perdi tempo e dinheiro com meu táxi parado, tive despesas extras e depois de tudo fiquei sabendo que existe um tipo de fiscalização no DTP e outro tipo de fiscalização mais branda em outros locais. Isso não é justo”, finalizou o taxista.
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