Manutenção preventiva evita gastos elevados nos consertos

Veja os principais itens que o taxista deve ficar atento para não perder corridas e renda

O carro é o instrumento de trabalho do taxista. Por isso, a manutenção do veículo é indispensável para evitar problemas maiores, perdas de corridas e comprometimento da renda. Roberto Leone, proprietário da Ponto Branco Mecânica Automotiva, especializada em táxis há 27 anos, dá dicas para que o seu táxi esteja sempre em boas condições para atender desde pequenas corridas até viagens ocasionais.

Pneus: é necessário sempre calibrar os pneus, e realizar o alinhamento e balanceamento a cada 10.000 quilômetros. “Cada pneu tem uma marca que indica o momento da troca. Se o taxista não estiver atento a isso, o DTP (Departamento de Transportes Públicos) pode lacrar o taxímetro e o carro ficará até 15 dias parado”, alerta Roberto. Os buracos também podem causar sérios problemas: “se o carro cair em um buraco mais profundo, o taxista deve fazer imediatamente o alinhamento, porque se uma cambagem foi danificada o desgaste do pneu se torna muito rápido”.  

Correias: as correias dentadas devem ser trocadas a cada 50.000 quilômetros. Se a troca não for realizada, pode romper e empenar a válvula do cabeçote. Roberto informa que “para resolver o problema da válvula o taxista pagará mais de R$ 1.000, enquanto que a substituição da correia dentada sai a partir de R$ 59”.

Velas: a troca periódica de velas e limpeza de bicos injetores evita falhas do motor e também economiza combustível. “Isso se traduz em um ganho financeiro”, disse Roberto.

Freios: a troca das pastilhas vai prolongar a vida útil do disco de freio. Se as pastilhas não são trocadas no tempo certo o taxista terá mais despesas no futuro, pois terá que trocar as pastilhas e também o disco. A troca de fluído de freios também é importante porque preserva o atuador da embreagem. Roberto diz que “o atuador é uma peça cara, e a simples troca do fluído evita esse gasto a mais”.  

Filtro de combustível: é necessário realizar a troca a cada 10.000 quilômetros, ou a bomba de combustível pode ser danificada. A bomba de combustível é um item caro, e o filtro é um item barato. “Certamente o taxista poupará despesas se fizer a troca periódica do filtro”.

Baterias: Roberto lembra que, principalmente nos táxis com rádio, que possuem muitos itens elétricos, a bateria pode durar menos.

Filtro de ar do motor: o filtro de ar deve ser checado a cada troca de óleo e substituído se estiver escuro, ou a cada 10.000 quilômetros. “Isso evita que sujeitas entrem na parte de alimentação do motor”.

Óleo do motor e filtro de óleo: Roberto lembra que se o óleo utilizado for mineral, deve ser trocado a cada 5.000 quilômetros; já os óleos sintéticos devem ser trocados a cada 10.000. O filtro de óleo deve ser substituído a cada 10.000 quilômetros.

Sistema de direção: o nível do fluído de direção deve ser verificado com freqüência. “Isso pode danificar a bomba de direção hidráulica e a própria caixa de direção hidráulica, causando uma despesa muito maior para o taxista”, lembra Roberto.

Sobre a Ponto Branco: a clientela da Ponto Branco Mecânica Automotiva é formada 90% por taxistas, e a maior parte dos carros particulares atendidos são indicações de taxistas. Oferece um serviço rápido, e a inspeção de itens como freios, pastilhas, suspensão, amortecedores, caixa de direção e pneus é gratuita, com orçamento sem compromisso. Para taxistas, há o parcelamento em seis vezes, no cheque, sem entrada.
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