Após denúncia na FM, veículos clandestinos deixam hipermercado e taxista agradecem

Após denúncia na Folha do Motorista, veículos particulares que ofereciam corridas como se fossem táxis dentro do Carrefour Anália Franco foram retirados do local, pela fiscalização do DTP. Vagner Cardozo Dias, coordenador do ponto de táxi 2216, localizado próximo ao local, informa que foi convidado para uma reunião com os representantes do hipermercado, onde expôs seu descontentamento, inclusive como consumidor.

“Fiz curso para me tornar taxista, pago impostos e tive meu trabalho prejudicado. Além disso, não temos como saber se os motoristas desses carros particulares que atuam como taxistas são pessoas idôneas, sem antecedentes criminais, que pode acarretar prejuízo aos clientes do Carrefour”, lembrou.

O DTP (Departamento de Transportes Públicos) também teve um importante papel na solução desse problema. Vagner informou que protocolou junto ao SAC do órgão uma denúncia sobre os veículos irregulares. “Fiz a minha parte, e enviei ao DTP fotos dos veículos clandestinos em ação dentro do hipermercado. Agradeço ao Dr. Simões, chefe da fiscalização do DTP, que apreendeu dois veículos clandestinos no local. E agradeço também a Folha do Motorista e o Sr. Salomão Pereira, que denunciaram essa irregularidade, e tivemos um resultado satisfatório”.

Hoje a situação dos taxistas do ponto 2216 mudou muito. “O próprio hipermercado colocou um cartaz com o número do telefone de nosso ponto de táxi para os clientes que necessitam de entregas. Os passageiros ligam e imediatamente um táxi vai encontrá-lo no hipermercado, com toda a comodidade e segurança. Isso é bom para o hipermercado, que disponibiliza para seus consumidores um serviço seguro e dentro da lei, para os passageiros, que passaram a contar com táxis credenciados e para nós, taxistas, que estamos trabalhando mais.

Apesar da solução do problema no Carrefour Anália Franco, Vagner informa que em outros hipermercados da rede os veículos clandestinos continuam atuando. “Tenho informações que ainda há serviço de entrega clandestina no Carrefour Pirituba, Freguesia do Ó, Casa Verde, Pamplona, João Dias, além do Hipermercado Extra Brigadeiro. Eu aconselho os coordenadores de pontos de táxi dessas localidades a fazer como eu, documentar com fotos, protocolar a denúncia no SAC do DTP e denunciar na Folha do Motorista. E, se no Carrefour Anália Franco nós verificarmos algum veículo clandestino, vamos procurar as autoridades novamente”.

Veículos clandestinos podem ser apreendidos e leiloados
 
Desde maio deste ano, se apreendidos, os veículos clandestinos que atuam como táxis serão leiloados, conforme Portaria nº 038/13 do DTP (Departamento de Transportes Públicos). A justificativa para essa medida é esvaziar os pátios lotados e retirar do município a necessidade de uso de recursos públicos para a conservação e guarda desses carros.  

Antes de ir a leilão, porém, os proprietários serão notificados. O veículo será vendido como sucata, se na avaliação do DTP, não atender as condições de segurança para a circulação, estiver desmontado, não for demonstrada a autenticidade de sua identificação ou o valor total dos débitos pendentes for superior ao valor do carro. Mas haverá também veículos que terão direito à documentação, desde que preencham os requisitos exigidos pelo DTP.
     
“Diário Oficial de 14/05/13: Autoriza o Departamento de Transportes Públicos a realizar a venda de veículos retidos, apreendidos ou removidos em razão de sua utilização de forma irregular ou sem a devida autorização para o transporte remunerado de passageiros ou de carga nas modalidades táxi, escolar, fretamento, carga a frete e motofrete”.

Denúncia

Para denunciar veículos clandestinos realizando serviços de táxi, é necessário anotar a placa do veículo, data, hora, local da infração e entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) do DTP:
Telefones: 11 2692-3302, 2291-5416 e 2692-4094 ou 156
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Pessoalmente: Rua Joaquim Carlos nº 655 - Pari (2ª a 6ª feira, das 8h às 18h)