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Proibição da circulação de táxis nas faixas de ônibus afasta passageiros

Cada dia está mais difícil servir o passageiro que se utiliza do serviço de táxi na cidade de São Paulo. Quem escolhe o táxi tem pressa para chegar ao seu destino, e a criação de faixas exclusivas para ônibus em quase todas as avenidas, com a proibição de circulação dos táxis, está fazendo com que os passageiros não optem mais por esse meio de transporte.

 

FaixasSegundo o taxista João Maria Pimenta Bastos, a proibição dos táxis nas faixas está afastando os passageiros. “Várias pessoas desistem do táxi devido aos congestionamentos”. Ele acredita que o prefeito Fernando Haddad deveria rever a situação. “O prefeito está priorizando o passageiro do ônibus, mas esquece que o táxi transporta quase 500 mil pessoas por dia. Se pudéssemos transitar nas faixas, certamente esse número dobraria”, declarou.

 

Devido ao trânsito caótico de São Paulo, as corridas estão cada vez mais caras. João Maria afirmou que se um trajeto antes era feito em 15 minutos, hoje leva cerca de uma hora. “O valor da corrida aumentou em média 50%. E o pior é não termos um representante na Câmara dos Vereadores para nos auxiliar”.

 

Ele relata que leu na Folha do Motorista a matéria sobre a criação de uma comissão para analisar o impacto dos táxis nos corredores, e prevê que os interesses da categoria não serão analisados. “Salomão Pereira encaminhou um ofício ao Secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, solicitando a inclusão de representantes dos taxistas nesta comissão, proporcionalmente. Os especialistas que estão decidindo o futuro dos táxis não vivenciam o dia a dia, e não têm noção dos prejuízos causados aos passageiros e ao trabalhador”.
Os taxistas de São Paulo, ultimamente, têm recebido inúmeras más notícias. Com a criação de mais de 200 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, os congestionamentos aumentaram significativamente. É provável também que os táxis sejam proibidos de trafegar pelos corredores, após a divulgação do estudo realizado pela Secretaria de Transportes. E uma decisão do Tribunal de Justiça exige que a prefeitura cancele todos os alvarás emitidos após 1988 e realize uma licitação (o que ocasionou a paralisação temporária das transferências de alvarás no DTP).

 

Todos esses percalços poderiam ser evitados com uma representação política, afirma João Maria. “A própria classe é culpada por tudo o que vem acontecendo. Não há ninguém para lutar pelos nossos interesses junto ao Poder Público”. João Maria diz que está na hora dos companheiros abrirem os olhos. “Tem vereador enviando cartas na tentativa de enganar a classe, dizendo que apresentou projetos em nosso favor. Há três anos a tarifa dos táxis não é reajustada, e estamos esperando que o prefeito libere o uso da bandeira dois neste final de ano”.

 

“Quem não se lembra das faixas zebradas? Eu acompanhei as conversas de Salomão com o ex-prefeito Kassab e com o candidato a prefeitura José Serra. Sem o empenho dele essas faixas estariam nos táxis até hoje, criando descontentamento. Com pouco tempo como vereador Salomão derrubou a contribuição sindical vinculada à renovação do alvará. Ele está sempre lutando pelos nossos interesses”.

 

Nas últimas eleições municipais Salomão Pereira recebeu quase 24 mil votos. “Infelizmente os taxistas dividiram seus votos, e agora pagam por isso. O candidato do sindicato recebeu apenas 5.000 votos, e com mais 3.500 votos o companheiro Salomão teria sido eleito. No próximo ano teremos eleições para deputado estadual, federal, senador, governador e presidente. Se o Salomão fosse vereador, a classe poderia eleger um deputado estadual e um federal. Os taxistas precisam enxergar isso”, alertou João Maria.

 

João Maria vê a divisão de votos como um grande erro. “Temos que votar em quem tem chance, caso contrário, nunca vamos eleger um representante. Os companheiros precisam entender as manobras da divisão de votos. Com a união, todos sairiam ganhando. Se Salomão estivesse na Câmara Municipal representando nossa classe, ele trabalharia junto com o sindicato, as associações, cooperativas, empresas de frotas e estaria à frente de nossos interesses”, finalizou.

 

Opinião de Salomão Pereira sobre a proibição de circulação de táxis nas faixas:

 

Os passageiros que utilizam os táxis estão gastando cada vez mais pela corrida, e isso ocorre não por aumento de tarifa, mas simplesmente porque os taxistas não podem utilizar as faixas exclusivas, implantadas em quase todas as avenidas.

 

O trânsito na cidade está caótico, e o tempo perdido nos congestionamentos prejudica os taxistas e os passageiros. Só esta administração não vê que o serviço de táxi auxilia na melhora do trânsito.

 

Os proprietários de carros particulares deixariam seus carros em casa e utilizariam os táxis se tivessem a certeza de chegar mais rápido em seus destinos. Com os taxistas utilizando os corredores e faixas, o atendimento diário de passageiros poderia chegar a um milhão.
O prefeito e o secretário de transporte do município precisam analisar a questão da mobilidade urbana sob uma ótica mais abrangente, e não simplesmente privilegiar os usuários de ônibus e prejudicar milhares de pessoas que utilizam seus carros particulares e os táxis para se deslocar pela cidade. Todos têm o direito de ir e vir, e devem ser tratados com igual respeito.

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