Queda de passarela no Rio de Janeiro provoca a morte de taxista

O taxista Alexandre Almeida foi uma das cinco vítimas fatais do acidente

No dia 28 de janeiro um caminhão basculante derrubou uma passarela de pedestres de 120 toneladas na Linha Amarela, importante via expressa do Rio de Janeiro. A estrutura metálica atingiu um táxi, um automóvel particular e uma moto, deixando cinco mortos e quatro feridos.

Uma das vítimas fatais foi o taxista auxiliar Alexandre Almeida. Dois dos cinco mortos estavam atravessando a passarela no momento do acidente, e os outros dois estavam dentro do veículo particular. Entre os feridos está o motorista do caminhão que provocou o acidente, Luis Fernando Costa, de 33 anos. Todos seguem internados, sem risco de morte.

De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, no horário em que aconteceu o acidente não é permitido o tráfego de caminhões e carretas no local. Imagens da concessionária Lamsa, responsável pela via expressa, mostraram que o veículo trafegava com a caçamba levantada quando colidiu contra a passarela.

A polícia divulgou a informação de que o motorista do caminhão falava ao celular no momento do acidente, e investiga se ele não percebeu que a caçamba estava levantada. Outra hipótese vai verificar se Luis Fernando, propositalmente, levantou a caçamba para cobrir a placa do veículo e escapar da multa por trafegar em local proibido.

Um motorista de ônibus relatou à polícia ter tentado avisar o motorista do caminhão sobre a caçamba levantada, mas não conseguiu, porque ele trafegava em velocidade muito superior aos 80 km/h permitidos na via. Segundo o delegado Fábio Asty, responsável pelo caso, o fato do motorista falar ao celular não o complica perante à justiça, e ele deve ser indiciado por negligência e crime culposo (não intencional).