Câmera de segurança nos táxis: várias cidades estão aderindo

Belo Horizonte estuda a implantação de câmeras. Os táxis de Porto Alegre e São Paulo já possuem câmeras, e em Juiz de Fora a instalação será feita em breve

Devido à violência, várias cidades do Brasil estão aderindo ao sistema de câmeras de segurança para identificar o passageiro que entra no táxi. Em Belo Horizonte, que registra pelo menos cinco assaltos por dia a taxistas, a ideia surgiu durante uma reunião com a comandante do policiamento, Cláudia Romualdo, o deputado estadual João Vítor Xavier e representantes do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir). A medida está em fase de discussões.

Em São Paulo cerca de 30 taxistas já possuem câmeras de segurança instaladas em seus carros. A idéia partiu de Salomão Pereira, presidente da Coopetasp (Associação dos Coordenadores e Permissionários em Pontos de Táxi de São Paulo), editor do jornal Folha do Motorista e vereador suplente. “O mesmo sistema de São Paulo pode ser instalado em qualquer lugar do Brasil”, lembrou Salomão.

Um monitoramento semelhante é usado em táxis de Porto Alegre. Na capital gaúcha, o monitoramento funciona durante 24 horas, é automatizado e tem se mostrado eficaz. Em uma situação de risco, a polícia é avisada para evitar o assalto, e a filmagem é arquivada por 60 dias.

Em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, uma pesquisa consultou 160 taxistas em relação a dispositivos de segurança que poderiam ser implantados nos táxis. Mais de 50% dos profissionais votaram a favor da instalação da câmera de segurança como medida de proteção a assaltos. A implantação das câmeras começará a ser realizada após a Secretaria de Transportes enviar para a Câmara de Vereadores o texto da lei, instaurando a obrigatoriedade da presença do item nos veículos.

Veja como funciona a câmera de segurança em São Paulo

 Um smartphone é colocado em um suporte, próximo ao pára-brisa do veículo. As imagens começam a ser gravadas quando o passageiro entra no táxi, e ficam armazenadas em uma central, em outro país.  

Mesmo que o veículo ou o aparelho smartphone sejam roubados, os criminosos serão identificados porque suas imagens já estarão registradas. O sistema inibe a ação do criminoso e protege o taxista, já que o resgate das imagens não é acessível pelo veículo.

Para orientar o passageiro, um selo informa sobre a filmagem: “Este veículo está sendo monitorado, com registro de imagem transmitido para uma central”.

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Para baratear a mensalidade, Salomão Pereira, a empresa de tecnologia Cerruns e a LG criaram uma solução: utilizar a linha do aparelho smartphone que o taxista já usa em seu dia-a-dia no táxi. Desta forma, será necessário adquirir apenas outro aparelho, sem linha, para uso da câmera.

O custo do armazenamento das imagens e manutenção de todo o sistema é de R$ 45 ao mês, menos que um cafezinho ao dia. A instalação do equipamento sai por R$ 250, e pode ser parcelada em três vezes sem juros.

Entre em contato com a Coopetasp:
11 2081-1015
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